dimarts, 22 de setembre del 2009

Projecte de rehabilitació i ampliació de la FAU (de Vilanova Artigues)

Espaços da FAU
O espaço da FAU, como uma escola de arquitetura, deve ser um potencializador do ensino. Para tal, é desejável que esse edifício tente concentrar em seu interior as atividades didáticas e acadêmicas essenciais para a formação do aluno.Vale lembrar que esse edifício não deve ser simplesmente tomado como algo sagrado, que não deve ser modificado, ou antes, que seu projeto inicial deva ser retomado. Como qualquer outra construção, está susceptível às marcas do tempo, às transformações tecnológicas e às novas necessidades e exigências dos usuários. Sendo, porém, um edifício tombado como patrimônio público, as questões referentes à sua conservação fogem da esfera da comunidade FAU e se expandem à sociedade como um todo, que também tem direitos sobre ele. Exemplar significativo da arquitetura moderna brasileira, ele tem importância histórica como bem físico, edificado, ao mesmo tempo que ajuda na construção da memória cultural do país e exerce o seu papel didático na formação dos arquitetos que passam por essa escola. Qualquer intervenção feita aqui deve, portanto, respeitá-lo em todos esses aspectos.A partir dessas premissas, o problema escolhido para conduzir as discussões e propostas para a FAU foi a biblioteca. Suporte para a atividade projetual, possivelmente uma lacuna no ensino seria criada se a biblioteca fosse transferida para um anexo, perdendo o vínculo com o dia a dia da escola, a exemplo do que se passou com as oficinas e laboratórios didáticos. Acredita-se necessária uma expansão racional da biblioteca dentro do prédio principal da FAU, sem descaracterizar ou mudar as relações de hierarquia dos espaços, ao mesmo tempo dar aos usuários mais conforto.


Essa expansão é propostas em duas frentes: apropriação da totalidade do piso onde hoje se encontra (cota 4,60) e ocupação do andar dos laboratórios de professores (cota -1,10).



Os caixilhos da fachada são liberados e novos postos de trabalho dispostos paralelos a eles, tomando quase toda a extensão da biblioteca. Dessa forma, um diálogo visual com o exterior é estimulado, a sensação de lugar fechado é diminuída e se ganha em iluminação natural. A área ocupada pelas estantes também pode ser ampliada e ganhar novo tipo de mobiliário, como estantes baixas para dicionários, manuais e enciclopédias, que seriam dispostas entre os pilares, paralelas às mesas, sem enclausurá-las. Considerando que o número de estantes altas seria mantido e cada uma acrescida de 1,84m, ou mais 368 livros (segundo Neufer), só nesse espaço a biblioteca poderia receber 10.672 novos livros, mais de 25% do acervo atual (da graduação).


Tenta-se retomar a antiga praça existente em frente às rampas tornando o acesso de funcionários de hoje mais uma porta de entrada da biblioteca.

Todo o acervo de mapas e projetos, tanto desenhos quando maquetes, será transferido para o andar inferior. Os laboratórios de professores e pesquisadores deixarão o prédio e a imensa fragmentação do piso será desfeita.

Esse acervo, que exige um tipo de mobiliário específico e de grandes dimensões para seu manuseio e armazenamento, será organizado num espaço amplo sem rigidez de disposição. Dessa forma, além de se facilitar as consultas e manutenções dos materiais, pretende-se incentivar as pessoas a recorrem a esse tipo de acervo, muitas vezes esquecido pelos professores e alunos.

Como no andar superior da biblioteca, preza-se aqui a abertura visual para o exterior, tornando o trabalho nesse ambiente mais prazeroso, sendo possível sempre descansar os olhos na vegetação e na movimentação das pessoas fora do prédio. Acredita-se que o caminho longitudinal ao lado da FAU ganharia um novo atrativo ao se substituir cortinas e aparelhos de ar condicionados por projetos e maquetes à amostra e pessoas no exercício da pesquisa arquitetônica.

Todas as funções retiradas de interior do edifício da FAU precisam de um destino. Propõe-se, então, a criação de um novo anexo. Ele será linear, no nível da av. Luciano Gualberto. Sua ligação com o prédio da FAU será no eixo das rampas, também por um plano inclinado, chegando ao espaço entre a nova parte da biblioteca e o cesad. Tal espaço, além de mais uma entrada da FAU, abrigará pequenas exposições do acervo da biblioteca .
Resumidamente, o novo projeto para a biblioteca propõe uma expansão dentro do prédio da FAU para melhor acomodar o atual acervo e permitir crescimento do mesmo. Os materiais e funções foram setorizados para se otimizar o espaço, dar aos usuários mais conforto e incentivar a consulta de materiais que vão muito além de livros e periódicos. Toda mudança teve em mente uma mínima intervenção da estrutura do edifício e potencialização do diálogo visual interior/exterior.

1 comentari:

  1. Nena,
    joder te has puesto las pilas a escribir en el blog...por cierto ta muc hulo la pared de tu cuartooooo

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